Quem vai a Portugal, percebe rapidamente o valor que a tradição ocupa nos corações e mentes lusitanos. Mesmo que viver intensamente a tradição não seja, obrigatoriamente, fechar os olhos para o futuro – e a modernidade já deu as caras faz tempo, pelo menos em Lisboa desde a unificação econômica européia, ela pode significar fixar uma forte referência identitária localizada há meio milênio atrás. Nostalgia de uma época de portugueses descobridores, empreendedores de um novo mundo e dominantes de uma tecnologia naval sem precedentes.
Hoje, segundo pude apurar, o próprio fado vive uma fase de renascimento em terras portuguesas, promovido por uma nova geração saudosa de outra época.
Salve a tradição e os bons tempos. Suspirar é preciso.
E aproveito o ensejo para saudar os megasuspiros de 30 X 30 cm dos quais fui testemunha ocular...