20.12.10

Suspirar é preciso!


Quem vai a Portugal, percebe rapidamente o valor que a tradição ocupa nos corações e mentes lusitanos. Mesmo que viver intensamente a tradição não seja, obrigatoriamente, fechar os olhos para o futuro – e a modernidade já deu as caras faz tempo, pelo menos em Lisboa desde a unificação econômica européia,  ela pode significar fixar uma forte referência identitária localizada há meio milênio atrás. Nostalgia de uma época de portugueses descobridores, empreendedores de um novo mundo e dominantes de uma tecnologia naval sem precedentes.
Hoje, segundo pude apurar, o próprio fado vive uma fase de renascimento em terras portuguesas, promovido por uma nova geração saudosa de outra época. 

Salve a tradição e os bons tempos. Suspirar é preciso. 

E aproveito o ensejo para saudar os megasuspiros de 30 X 30 cm dos quais fui testemunha ocular... 


10.12.10

Portugal: país de contrastes.

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Ode aos tempos dos grandes navegadores.
Mas também celebração de uma modernidade européia unificada.
De lendas e histórias em castelos e mosteiros.
Arte e moda. Urbanas.
Quantas linhas tortas já contadas por um Sérgio Buarque!
Quantas novas linhas retas que indicam o futuro?
País-nação. De contrastes e contradições.

8.12.10

Um bonde chamado Lisboa…

Pra quem ainda tinha dúvida de que pra chegar ao prazer só sendo feliz mesmo… E a fila é grande!

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(foto tirada diretamente do ponto G do ônibus no bairro lisboeta da AlfamaAlegre)

2.7.10

Fashion Week: quando falar em moda tá na moda.

Quão doce deve ser a idéia de que essa “moda” de desfiles, top models, celebridades e mídia hiper especializada é a verdadeira e legítima Moda que reflete ou refletirá parte do nosso comportamento.

A pergunta que me faço é que se isso for nada mais do que uma ilusão que o mercado e a mídia vende, o que essa “moda” significa afinal? Espaço concentrado de expressões individuais? O circo ou o zoológico humano confinados em uma semana? Puro business de entretenimento?

Que preguiça de pensar mais no tema - que certamente reflete o que são os nossos tempos - , mas fica o registro feito nesse blog eventual e efêmero.

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8.4.10

A verdade que mata o sonho

O ser humano é o animal racional. Contam que por conta disso é capaz de fazer escolhas. Daí refletir, discernir, criticar, diagnosticar, acusar e condemar são práticas usuais.

Elementar.

Por outro lado, o ser em questão também nasce, cresce, procria e enfim, morre, como qualquer outro animal.
Irracional.
Nada mais ordinário num terreno onde o leão foi coroado rei já faz tempo.
Em tempos atuais, e mais modernos, onde a ciência celebra diariamente a busca e a revelação da verdade, certos seres humanos ainda persistem em estranhos hábitos como os de sonhar; ou mesmo de estabelecer ideais simples de felicidade.

Irracional.

Contudo, salvadamente há outros munidos de grande experiência, maturidade e de um complexo ferramental metodológico e tecnológico, que diagnosticam como impossíveis esse tipo de comportamento (a margem de erro dessa análise seria de apenas três por cento).

Racional.

Dentre esses, há observadores treinados que tem constatado que, ainda assim, uma minoria chega ainda ao ponto de amar e, desprovidos de qualquer autocrítica, até de se deixar apaixonar; sentimentos esses, hoje em dia, sabidamente obtidos apenas em laboratório ou por meio da ingestão de substâncias ilícitas ou para uso restrito medicinal.

Irracional

(diga-se de passagem, o tal do Santo Dáime não deve ter vida longa).

É. O mundo às vezes não faz o menor sentido! – declaram insistentemente os mais sensatos.

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Nota: a imagem eu trouxe de algum lugar na rede, um outro blog talvez. Não tenho os créditos da imagem, mas fica meu crédito registrado pro autor desconhecido.

18.2.10

Sobre a alegria de viver (Lição do Luco nº 1)

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A alegria é simples e não precisa ser medida em metros ou kilogramas, e se alguém quiser medir vai perder tempo.

A alegria não tem duração nem validade, e se alguém for cronometrar, perderá toda graça.

A alegria cabe num sorriso e num abraço, mas também cabe num olhar e num cantinho do quarto.

A alegria é feita de arroz e feijão, ou até de sopa, mas sem receita.

São Paulo 15.02, Centro Novo, Brasil Velho

Caminhando pela avenida Ipiranga, na altura da Duque de Caxias:
O olhar opaco de um jovem que consome crack é algo que elimina qualquer possibilidade de se imaginar que o Brasil está perto de se tornar um país plenamente decente para se viver. Enquanto isso, tem gente que se anima com presidentes-celebridades, coelhinhos da páscoa e o fato de que o Haiti não é aqui.
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Administrador e sociólogo de formação, publicitário na ocupação atual. Descobriu que pode ser legal divulgar certos pensamentos dele, sobre fatos, questões ou mesmo futilidades, desde que isso sirva pra alguma e qualquer coisa. Pra ele e ou pra você. Sem nenhuma pretensão do que isso pode significar.
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